Coreografia: Jules Perrot
Música: Cesare Pugni
História: Jules Perrot
Estréia: 1844, no Teatro de Sua Majestade, em Londres.
Balé em três atos e cinco cenas
e como só encontram um poema em seus bolsos, ficam irritados.
Clopin condena Pierre à morte.
Dá-lhe, contudo, uma opção: se encontrar uma mulher que queira desposá-lo, será livre. Porém, ninguém se apresenta. Nesse momento, entra a cigana Esmeralda, que se compadece da situação de Pierre e concorda em casar-se com ele. Segue-se uma dança para comemorar o matrimônio.
Claude Frollo aproxima-se de Clopin e confessa seu amor por
Esmeralda.
O chefe concorda em ceder-lhe a cigana, e Claude declara-se a
ela. Ouve-se o toque de recolher.
Claude chama Quasímodo, o sineiro da igreja de Notre Dame,
para ajudá-lo a pegar Esmeralda.
Os dois se atiram sobre a cigana. Nesse momento, entra um
policial com o capitão Phoebus à frente.
Claude consegue fugir, mas Quasímodo é preso. Esmeralda e
Phoebus trocam olhares, e a jovem lhe conta sua vida. Ela intercede pelo
corcunda e consegue sua libertação, fugindo dos beijos e abraços do capitão e
levando consigo sua faixa. Esmeralda entra em seu pequeno quarto, pobremente
mobiliado, segurando a faixa de Phoebus.
Com o olhar perdido, forma o nome do capitão com umas letras
na mesa.
Entra Pierre Gringoire, o poeta, julgando que aquele abandono
da cigana signifique amor por ele.
Tenta agarrá-la mas ela se livra, apanha um punhal e o
ameaça, dizendo que só o desposou por piedade.
Pierre sai, decepcionado. Pouco depois aparece Claude, com
Quasímodo.
Ele declara seu amor a Esmeralda, mas logo vê o nome de
Phoebus na mesa. A jovem foge.
Claude sai atrás dela, mas cruza com Pierre e tenta
apunhalá-lo.
É detido por Quasímodo, que jura vingar-se de Phoebus. No
jardim da mansão de Gondelaurier, são feitos os preparativos para o casamento
de Fleur de Lys e Phoebus. A noiva dança com suas amigas.
Entra o noivo, que beija, indiferente, sua mão. Esmeralda vem
dançar, acompanhada por Pierre Gringoire.
O capitão demonstra seu sentimento, o que enfurece a noiva,
principalmente depois que ela vê a faixa de Phoebus com a cigana. Fleur de Lys
arrebata a faixa de Esmeralda, mas cai no chão desmaiada.
Enquanto é levada para casa, o poeta protege a saída de
Esmeralda. Phoebus os segue.
É noite. Em um aposento de uma taberna, com uma janela que dá
para o rio, entra o chefe Clopin, seguido por Claude, com um archote na mão
para iluminar o caminho. Clopin indica um esconderijo e Claude entra ali com um
punhal. Tempos depois chegam Phoebus e Esmeralda. O capitão pergunta à jovem
como é que ela pode amar dois homens ao mesmo tempo. Tomando uma pluma e
soprando-a, ela responde que seu amor é como uma pluma ao vento.
Com ciúmes, Claude salta sobre os dois com o punhal na mão.
Phoebus puxa Esmeralda para um quarto.
Ouve-se um tiro e a queda de um corpo. Claude sai correndo e
salta pela janela. Esmeralda desmaia.
Clopin invade o recinto, seguido por outras pessoas e acusa
Esmeralda de assassinato.
A cigana é presa, apesar de seus protestos. Segurando uma
rosa, ela dança como em um sonho.
Aos poucos, tudo vai se acabando. O espectro da rosa sai pela
janela, a moça acorda, percebe que tudo não passou realmente de um sonho e
aperta a flor contra o seio.
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