SYLVIA



Música de Léo Delibes
Libreto de Jules Barbier e Barão de Reinach
Coreografia de Louis Mérante e cenários de Jules Chéret, Alfred Rulié e Philippe Chaperon.


A primeira apresentação foi em 9 de junho de 1876, na Ópera de Paris.



Rita Sangalli foi primeira bailarina, interpretando Sylvia. O ballet é baseado no poema de Aminta de Tasso.


Em 1879, Delibes fez duas suítes orquestrais do bailado que obtiveram grande sucesso. A música é muito conhecida e tem servido para introdução de programas de rádio, especialmente de novelas.


Personagens: Sylvia, Diana, Eros, um pastor, uma camponesa, Amintas, Orion, Sátiro, Silvano.


Primeiro Ato: Bosque sagrado. Pequeno hemiciclo de mármore com uma estátua de Eros.


Um pequeno arroio de um lado. Rochas, tufos de mirta e loureiro. Noite de luar.

Faunos e ninfas estão se divertindo, mas correm assustados ao entrar o pastor Amintas.

Este, ao perceber a chegada de Sylvia com suas ninfas, esconde-se atrás da estátua de Eros. Dança de Sylvia e das ninfas em honra de Eros. O caçador negro Orion, o terror das florestas, aparece entre as rochas, e fica admirando a dança das jovens.

 De repente, uma das ninfas encontra o cajado e o manto de Amintas. Passam a procurar o intruso, que é achado e trazido à presença de Sylvia.


Nesse momento, Orion some atrás dos rochedos, fazendo um gesto ameaçador para seu rival.


Sylvia quer castigar Amintas e aponta-lhe uma flecha. Entretanto, muda de idéia e dispara contra Eros.


Amintas se coloca na frente e cai ferido. Por seu turno, Eros dispara uma seta contra Sylvia que não é ferida.



Orion, que ama Sylvia, volta e fica contente ao ver Amintas morto. Traz uma corrente para prender a ninfa.


Sylvia parece atraída por Amintas e beija a flecha, parecendo pedir perdão por tê-lo ferido.


Orion atira a corrente, prende Sylvia e a arrasta embora. Surgem os amigos de Amintas e tentam reanimá-lo sem sucesso.

Um velho feiticeiro espreme uma rosa nos lábios de Amintas, e o pastor volta à vida. Ao saber do rapto de Sylvia, parte à procura de Orion.



Segundo Ato: Gruta rochosa com uma entrada estreita.


À direita, uma sinuosa passagem comunica com outra parte da caverna. Sylvia está presa na gruta de Orion.


Dança, enquanto Orion, embevecido, bebe vinho e acaba por adormecer. Sylvia invoca Eros, que aparece e a conduz para fora da gruta.


Terceiro Ato: Paisagem arborizada à beira mar. À esquerda um Templo de Diana.





Aldeões trazem estátuas de Baco e Sileno. Dançam uma bacanal. Entra Amintas ainda à procura de Sylvia.


Um navio se aproxima. Eros, disfarçado de pirata, salta em terra, seguido por muitas escravas que pretende vender. Uma das escravas dança para Amintas e depois retira o véu, revelando-se como Sylvia.

Entra Orion, ameaçando os dois. Sylvia corre ao tempo para pedir proteção à Diana. Quando Orion golpeia a porta do templo, o céu escurece e começa a trovejar.

Diana aparece à porta do Templo. Quando Orion quer se atirar sobre Sylvia, é atingido






mortalmente por uma flecha disparada por Diana. O pirata se revela como Eros e dança com Diana.

As nuvens se dissolvem, o céu se abre, e o sol volta a brilhar sobre o Templo de Diana.


Fonte: Os mais famosos ballets, Edgard de Brito Chaves JúniorSylvia e outras histórias de ballet III, Luiza Lagôas



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